quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

«A Guerra e a Paz» de José Augusto França

«A Guerra e a Paz» é o novo romance histórico do historiador José Augusto França. A apresentação, a cargo de Hélder Macedo, está agendada para o dia 9 de Dezembro na Biblioteca do Grémio Literário, em Lisboa, pelas 19h00.

«Depois de «Ricardo Coração de Leão» e de «João sem Terra», que são «Duas Vidas Portuguesas» (2007 e 2008), José Augusto França apresenta um romance histórico que o não é, em tão explorado género literário, mas sim na realidade um romance dos tempos que atravessa – os anos 40 portugueses e franceses da ocupação alemã, os anos 60 lisboetas das revoltas estudantis e 70, da revolução. Trazido aos anos 90 vividos numa velha casa do Anjou, «A Guerra e a Paz» é um romance de memórias e dúvidas, amores e desamores do nosso tempo. Como outrora se dizia, trata-se de «destinos individuais inscritos no contexto histórico». O título vem, como se sabe, de Tolstói, e é reutilizado cento e trinta anos mais tarde. Não disse recentemente Doris Lessing, Prémio Nobel da Literatura em 2007, a propósito do romance contemporâneo, que ele ´tem uma vida após Tolstói´? E ele próprio, Tolstói, não escreveu que ´a guerra é de todos e a paz de cada qual?´». In Diário Digital

Sobre o autor
Ficcionista, ensaísta e crítico de arte, nascido em 1922, em Tomar, diplomado pela École d'Hautes Études de Paris e doutorado pela Sorbonne, é membro de academias de artes e cultura em Portugal e em França. Dedicando-se especialmente à investigação e ao ensaísmo, dirigiu o Departamento de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa.
Foi presidente do ex-Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia de Belas-Artes e director do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris.
Enquanto teórico e divulgador, pertenceu ao Grupo Surrealista de Lisboa, de que fizeram parte, entre outros, Mário Cesariny de Vasconcelos e Alexandre O'Neill. Colaborou, com artigos de crítica de arte e cinema, em inúmeras revistas e jornais literários portugueses e estrangeiros, destacando-se, no último caso: Art d'Aujourd'hui e Cahiers du Cinema e foi director de Unicórnio e co-director de Cadernos do Meio-Dia.
Destacam-se na sua obra: Natureza Morta, Despedida Breve (ficção); Azazel (teatro); e no ensaio: Charles Chaplin, o "Self Made Myth", Almada Negreiros, o Mestre sem Obra, O Romantismo em Portugal e O Modernismo na Arte Portuguesa.

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