segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Minha Vida num Prato

Autor: India Knight
Título original: My Life on a Plate
Editora: Dom Quixote
Páginas: 240
ISBN:
9789722020206
Tradução: Alexandra Lopes

Sinopse: [da contracapa] A Minha Vida num Prato é um livro hilariante e comovente sobre as venturas e desventuras de uma mulher casada. Clara é uma heroína tão descomedida e despretensiosa que é impossível não gostar dela. Publicado no Verão de 2000, no Reino Unido, tornou-se em pouco tempo num sucesso editorial.

Opinião: Tenho tendência para desconfiar de livros que são considerados sucessos editoriais, nomeadamente quando se trata de uma história "comovente" sobre as peripécias de uma mulher casada. 
No entanto, Sue Townsend considerou-o "um livro cómico maliciosamente divertido e dolorosamente honesto", o que acabou por me convencer, em honra dos bons tempos de adolescência que passei a ler os Diários de Adrian Mole. Além disso, quando se vem de férias e o trabalho acumula, nada melhor do que uma história mais leve para ajudar na rentrée literária.

A sinopse é curta e pouco elucidativa de propósito. Contar a vida de Clara Hutt não tem graça - o melhor é ir lendo para se descobrir porque é que uma mulher de 33 anos, mãe de dois filhos (adoráveis, devo confessar) e casada com o homem quase perfeito (Robert trabalha na Vogue inglesa, o que o torna um homem muito mais sensível às questões "femininas", nomeadamente no que às "fofocas" e moda diz respeito) começa a pôr em causa a felicidade e a estabilidade que procurou a vida inteira.

O livro é uma espécie de cruzamento entre O Sexo e a Cidade, O Diário de Bridget Jones e Donas de Casa Desesperadas. A tradução é excelente, na medida em que as piadas não se vão perdendo com a barreira linguística. 
A história gira em torno do "nosso" eterno problema: o facto de considerarmos que queremos sempre para a nossa vida aquilo que não podemos ter e neste processo acabamos por não apreciar o que já conquistámos. 
É um livro que faz sorrir, porque é mesmo muito divertido, mas que não obriga a "pensar" excessivamente. Vale a pena por isso mesmo!
Classificação: Bom (7/10)

1 comentário:

Jojo disse...

Tens selinhos à vossa espera no meu blog!

Bjoka*