Numa entrevista ao jornal Der Spiegel, Umberto Eco, escritor e semiólogo italiano (agora também curador de uma nova exposição no Louvre, em Paris), dissertou acerca do lugar que as listas ocupam na história da cultura, das formas pelas quais tentamos evitar pensar na morte e explicou porque é que considera o Google perigoso para os jovens. A entrevista foi publicada no UOL Notícias.
"A lista não destrói a cultura; ela a cria. Para onde quer que você olhe na história da cultura, encontrará listas. (...) Meus livros, a propósito, são cheios de listas"
"Por que me interesso tanto pelo assunto? Não sei dizer exactamente. Gosto das listas pela mesma razão que outras pessoas gostam de futebol ou pedofilia. As pessoas têm suas preferências"
"O Google faz uma lista, mas, no minuto em que eu olho para minha lista gerada pelo Google, ela já mudou. Essas listas podem ser perigosas - não para pessoas mais velhas como eu, que adquiriram o conhecimento de outra forma, mas para os jovens, para quem o Google é uma tragédia. As escolas precisam ensinar a fina arte de discriminar"
1 comentário:
Conteúdo, Disposição, Comentários, Simpatia, Interesse, Publicação e claro qualidade.
são estes os requesitos do Página a Página, que atribui apenas 1 selo por mes. Novembro é o mes do favorite Readings.
obrigado por continuares(em) com este excelente espeço, darei o meu contributo para a divulgação deste blogue. este é o vosso mes. parabens.
Nuno
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